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Mostrando postagens de 2011

Moda e Guerra

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consumo práticas do cotidianoo

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O objeto fundamental de uma história que se propõem reconhecer a maneira como os atores sociais dão sentido a suas práticas e a seus enunciados se situa, portanto, na tensão entre, por um lado, as capacidades inventivas dos indivíduos ou das comunidades e, por outro, as restrições e as convenções que limitam – de maneira mais ou menos clara conforme a posição que ocupam nas relações de dominação – o que lhes é possível pensar, dizer e fazer. Essa observação é valida também para as obras letradas e as criações estéticas, sempre inscritas nas heranças e as referencias que as fazem concebíveis, comunicáveis e compreensíveis. É válida, desse modo, para as práticas ordinárias, disseminadas e silenciosas, que inventaram o cotidiano. (CHARTIER, 2010, P.51)

SuperMercado de Estilo

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Roupas não são jamais uma frivolidade; são sempre expressão das tensões sociais econômicas fundamentais de uma época - James Laver, Dandies And why? Because we don’t want to be categorised - to become just a stereotype. Because the world we live in is itself full of confusion and contradiction. Because (as in our politics and everything else) simple either/or categories and labels no longer suffice. Because now that the god of modernism is dead, everything is possible. Because we’re all on-line, plugged into the ‘global village’. Because the past and the future have dissolved into ‘the Now’. Because what’s clear, clearly isn’t. Because we’ve increasingly found that only personal appearance is capable of expressing where we as individuals are at in a kaleidoscopic and enigmatic world.’ (http://www.tedpolhemus.com/main_concept5%20467.html)

vintage ever

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vintage Hats

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produtos vintage<>roupas

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(fonte:http://www.missmoss.co.za/)

UMA SANTA

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Relógio de pulso , da escritora Ana Guadalupe será lançado na terça-feira, 31 de maio, a partir das 19h, na Livraria da Travessa Leblon, num evento que marca também o lançamento da revista Lado 7. Confira o Blog: http://welcomehomeroxy.blogspot.com/ Link para comprar o Livro: http://www.7letras.com.br/

Cortázar & Jazz

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"... e assim vai o mundo e o jazz é como um pássaro que migra ou emigra, que imigra ou transmigra, saltador de barreiras, contrabandista, algo que corre, que se difunde, e esta noite, em Viena, está cantando Ella Fitzgerald, enquanto, em Paris, Kenny Clarke inaugura uma cave e, em Perpignan, os dedos de Oscar Peterson brincam, e Satchmo, por todos os lugares, com o dom da ubiquidade que o Senhor lhe deu, em Birmingham, em Varsóvia, em Milão, o pão e o sal, algo de absolutamente indiferente aos ritos nacionais, às tradições invioláveis, ao idioma e ao folclore: uma nuvem sem fronteiras, um espião do ar e da água, uma forma arquetípica, algo de antigamente, de baixo, que reconcilia mexicanos com noruegueses e russos com espanhóis, que os reincorpora ao obscuro fogo central já esquecido, que os devolve mal e precariamente a uma origem atraiçoada, indicando-lhes que talvez houvesse outros caminhos e que aquele que escolheram não era o único e não era o melhor, ou que talvez houvesse o

Vá de Retrô! - já ficou velho?!

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O retrô e o vintage há alguns anos vêm compondo as peças das fashionistas mais estilosas. As moçoilas buscavam desesperadamente em brechós, nos armários das mães e avós ou corriam paras as antigas costureiras de bairros seus vestidinhos rodados, tecidos polka-dots, golinhas redondinhas ou “decotes princesas” . Atualmente, a tendência está diluída nas vitrinas de lojas de departamento fast-fashion, podendo ser encontrados desde um sapatinho boneca, até mesmo um Oxford. A massificação de estilos sempre fez parte do ciclo da moda; as pessoas consomem um objeto pela “tendência” esvaziada de conteúdo. Em Curitiba, as dicas paras as “estilosas” - Porque Moda passa, o estilo fica- ou fãs do rock anos 50/60, são lojas como Gum (http://www.flickr.com/photos/gumgogum/) onde são vendidos artigos retrôs; as roupas são feitas em pequena quantidade. Outra peculiaridade é o ambiente todo vintage com obras do artista Rafael Silveira (http://www.choquecultural.com.br/?area=bio&aid=73) e você será a

tiltshift

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Técnica de fazer objetos reais semelhantes a miniaturas.

O valor subjetivo do objeto: Moda pela Escola Austríaca

A Escola Áustríaca dentre as outras correntes historiográficas, aponta para que as ações humanas, subjetivas e baseadas no conhecimento empírico do sujeito movem a construção das instituições e normas sociais, entre elas o mercado. Um dos principais fundamentos da Escola de Economia Austríaca está assentada em que o valor subjetivo de um determinado objeto dirige seu valor no mercado, opondo-se aos teóricos que apontavam para o preço apontar para as escolhas do sujeito. A origem dessa escola de pensamento remete ao século XVI, com estudos de religiosos católicos espanhóis. Juan de Mariana, padre jesuíta defendeu em seu livro “sobre o rei e a instituição real” 1598, a tese de que qualquer servo poderia matar seu governante, caso esse não obedecesse leis, expropriasse terras ou tirasse o direito do outro de forma tirânica. Posteriormente, Juan de Mariana questiona o valor empregado à moeda, seguindo a Doutrina Tradicional Eclesiástica em que o valor subjetivo que está posto nos objeto