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Mostrando postagens de novembro, 2009

Casa dos Criadores recebe Londrinenses

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Dia 25 de novembro a Casa dos Criadores de São Paulo receberá o desfile de Ronaldo Silvestre com elaboração das estampas de Debora Iasbek. A coleção deverá lembrar o misterio de Mata Hari. Ronaldo Silvestre nasceu em Itabira (MG) é graduado em Desenho Industrial (Cefet) e em Estilismo em Moda (UEL). Destacou-se no cenário nacional no Concurso Arte Dzarm Revista Capricho, em 1994. Foi finalista no concurso promovido pelo Paraná Fashion 1998 e primeiro colocado na Fenit 2003 (SP) e no Rio Moda Hype – Novos Talentos 2000 Junto à marca Ex Madame, participou da Fenit (SP), em três edições do Curitiba Fashion Art, no Dragão Fashion (Fortaleza – CE) e no Estação Fashion Londrina. Debora Iasbek nasceu em Londrina (PR) é graduada em Design de Moda pelo Centro universitario de Maringá com especialização em fashion drawing, experimental fashion drawing, fashion print design, knitwear for fashion, designing a commercial fashion collection, designing a fashion t-shirt, creating new concepts in fash

ONE MORE CUP OF COFFEE

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Nova Campanha do café Lavazza - calendário 2010- com fotografia de Miles Aldridge , seguindo o tema na música italiana: The 2010 Italian Espresso Experience . (link: http://www.lavazza.com/corporate/en/lavazzastyle/)

Cavaleiro Inexistente

Nenhuma voz lhe responde. A armadura não pára em pé, o elmo rola pelo chão. - cavaleiro, resistiu por tanto tempo só com sua força de vontade, conseguiu fazer sempre de tudo como se existisse: por que render-se de repente? – Mas já não sabe para que lado virar-se: a armadura está vazia, não vazia como antes, esvaziada também daquele algo que se chamava o cavaleiro Agilulfo e que agora se dissolveu como uma gota no mar. (CALVINO, p.479)

SuPeR-mErCaDo dE eStILo

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A percepção de tempo e espaço foi acelerada com a passagem para o século XXI, o que o historiador Sevcenko elucidou com a trajetória percorrida pelo público de uma montanha-russa. Conforme o estudioso está se vivendo atualmente a sensação do loop, em que se perde a noção dos objetos aumentando as desigualdades à compreensão de si e do próximo. Conforme Ted Polhemus, nunca houve maior liberdade em escolher a composição da imagem por meio do vestuário e adornos, não segue-se mais tribos ou o sistema da moda, pode se misturar pecas vários estilos estéticos, ideológicos, artísticos, com peças luxuosas ou populares, compondo visuais singulares, de diferentes épocas e valores econômicos e emocionais. O consumidor constrói sua imagem com peças selecionadas como em um mercado, como exemplificou Polhemus ao denominar esse fenômeno por Supermercado de Estilo. Essa democratização da moda deve-se segundo o antropólogo a transformação sociocultural da segunda metade do século 20 na qual houve a pas

A pin-up do terceiro milenio

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Qual a semelhança entre Pettie Page é as dançarinas do Funk? Obviamente nenhuma. Mas a Revista Playboy desse mês divulga exatamente o contrário fazendo comparações esdrúxulas: “Nossa Mulher Melancia – com seus duplos MM, exatamente como Marilyn Moroe comprova a tese” (p.98, julho de 2009). As pin-ups estão presentes também na Revista Elle (Julho de 2009), no entanto, a concepção é outra. Em uma matéria de 4 paginas, com explicações simplistas, podem auxiliar o jornalista e fotógrafos da playboy a não confundirem Funk com Rocka.

Consumismo versus Conhecimento

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No último vestibular da Universidade Estadual de Maringá entre as questoes presentes estava essa charge da Folha de S Paulo. Por meio do humor há uma crítica ao consumo em detrimento ao conhecimento. O problema nao está em consumir, mas faze-lo de forma desmetida. A estilista e mae do punk ingles, Vivienne Westwood está liderando esse motivemto de consumo consciente com a campanha>> http://www.activeresistance.co.uk. Segundo Westwood: "Ler livros. Isso é o que traz elegância ao vestir. A roupa cai melhor nas pessoas empenhadas em ser inteligentes."

EU, ETIQUETA - Carlos Drummond de Andrade

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Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É doce estar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com

Diploma de Jornalismo: jornalista de moda

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No último dia 17 de junho foi estabelecido o fim do diploma de jornalismo. Todavia é clarividente a necessidade de um conhecimento teórico científico para exercer qualquer profissão, no jornalismo de moda não é diferente. Antigamente, há exatamente algumas semanas atrás, quando era obrigatório ter cursado a faculdade de jornalismo para atuar na área era muito comum encontrar na imprensa especializada em moda o despreparo de alguns “profissionais”, de acordo com o autor Dario Caldas em seu livro Observatório de Sinais, “o jornalismo brasileiro especializado, via de regra, é pouco analítico e sofre das síndromes do colonizado e da coluna social”. O que devemos esperar agora se não é mais preciso o mínimo de preparo para escrever sobre esse ou qualquer assunto? Infelizmente algo pior está por vir, mas meu lado esperançoso (esperança sentimento que não é para todos algo positivo) acredita no mesmo desejo do Observatório de Sinais: Que os textos adquiram conteúdo, que os críticos façam crit

Ronaldo Fraga, sorry SPFW

Eu achei (achismo aff) que não iria comentar nada sobre o SPFW (27ª edição do São Paulo Fashion Week), mas esqueci que Ronaldo Fraga participa, logo, seria impossível ser tudo obvio. O que podemos esperar de um estilista que recita Carlos Drummond em suas palestras, quando os espectadores esperam pela novíssima forma de colar glitter aos jeans? Algo no mínimo diferente, algo realmente BOM e pensante. Esse ano ele trouxe para a passarela o Tema: A Disneylândia onde pode se encontrar as caveiras e as flores de Frida Kahlo, com a literatura de Gabriel Garcia Marques ambientalizado com música latina, nada do que o senso comum poderia prever. O próprio Ronaldo define sua coleção, como vislumbra a verdadeira América Latina: "Meus olhos se derretem pelas festas mexicanas, pelo artesanato têxtil colombiano, pela emoção do cinema argentino, pelos confetes e serpentinas do carnaval de Olinda, pelas letras de Borges, Drummond, García Marquez, Cortázar… frentes de resistência cultural em um m

Um picnic jovem na Moda paranaense

Ocorreu em Curitiba, entre os dias De 25 a 29 de maio, o 3º PARANÁ BUSINESS COLLECTION uma tentativa de evento de moda voltado para comerciantes de fastfashion. O que pode se conferir foi desfiles de coleções nada inovadoras, além da desorganização e desrespeito com os pesquisadores da Moda. Todavia, o unico desfile que chamou atenção e se sobressaiu foi da Marca Picnicdelefante. A estilista , Isabella Seghese, trouxe uma cara jovem e corajosa. A Picnicdelefante encantou com suas roupas simples e doces trazendo frescor a um evento de "moda" já posta.

Humanamente Kitsch

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A palavra Kitsch é um termo, de origem alemã, criada na decada de 60 pelo frankefurtiano Theodoro Adorno, que é usado para categorizar objetos de valor estético que são considerados inferiores e de mau gosto. Os objetos kitsch são geralmente pequenas miniaturas, que possuem caráter estético, baseiam-se em padrões estéticos de culturas e épocas, e são feitos para comercio da indústria cultural. Kitsch está presente em todas as classes sociais funcionando como um elemento de nivelação social e histórico, pois é amplamente consumido por todos. Independente das diferentes possibilidades de status que o objeto kitsch possa suscitar agrupa se o kitsch em categorias: religioso (terços saturados de imagens, santinhos), sexual (canetas com mulheres nuas, fotografias, baralhos de mulheres nuas), exótico (paisagens havaianas, indianas de fundo geralmente mescladas), doce (jardins com sete anões, bailarinas em miniaturas, anjinhos), amargos (cobras de plásticos, esqueletos de plástico fluorescente

Pornográfo: Terry Richardson

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Terry Richardson é nova-iorquino e trabalha em fotografia desde finais dos anos 80, tendo criado inúmeros anúncios para vários designers de moda, como Gucci, Levi's, Hugo Boss, Anna Molinari, Baby Phat, Matsuda e Sisley. Richard conta com um vasto portfolio de fotos editoriais destinadas a revistas como Vogue, Vice , Harpers Bazaar, The Face, and Dazed & Confused. Os seus trabalhos visam ser bizarros e acima de tudo chocantes. A maior parte contém elementos sexuais exacerbados que não são vistos normalmente nos meios de comunicação de massa. Seu estilo é marcado pelo não convencional, direto, com características de amador. Suas fotos tecnicamente são simples, o flash é usado diretamente no elemento principal, Richardson procura dessa forma mostrar atitude. O fotografo é responsável, desde 1997, pelas imagens fotográficas da Sisley. Uma de suas excentricidades de Richardson é que ele participa como modelo em algumas fotografias, geralmente as mais polemicas. Na campanh

Ode a mediocre sociedade

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No romance "Vermelho e o Negro," Stendhal caracteriza a sociedade vasta de muita ambição e de pouca coragem individual Henry Beyle, ou Stendhal como assinava alguns de seus livros, acreditava que a verdadeira nobreza está no espírito e não no sangue azul dos avec-culottes. Para o autor ser culto, nobre, estava no modo de agir, nos pensamentos diários, que ultrapassavam os grandes salões de festas.Escrito em 1830, "O Vermelho e o Negro" é uma ácida crônica, que analisa psicologicamente, a decadente sociedade francesa do período da Restauração pós-napoleônica. O autor expõe as ambições mesquinhas da emergente sociedade de classes. O jovem Julien Sorel, nascido numa cidade do interior da França, desde cedo sofreu com o preconceito do pai e irmãos por se interessar pelo gosto da leitura e do conhecimento. Julien, durante a infância estudou com o cirurgião-mor da cidade, depois contou com os ensinamentos do Cura, aprendendo latim e o Novo Testamento. Na adolescência, a c

Beatniks na estrada da contra-cultura

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On The Road, obra de Jack Kerouac, até hoje ainda é a ideal para se levar na mochila pegar a estrada Enquanto o American Way of Life (modo de vida americano) deslumbrava o mundo, alguns poucos "malucos" pegavam o caminho, a estrada inversa. O primeiro movimento americano contracultura foi o beat geração, preconizado por Jack kerouac. Os beatniks, como ficaram conhecidos, eram jovens que, desestimulados com o modo de vida urbano pós-guerra, regados de jazz, sexo, drogas e literatura, resolveram cair na estrada. Pé na estrada (on the road), livro escrito em 1955 por Kerouac no melhor estilo beatnik: em um rolo de papel de teletipo, tornou-se a bíblia daquela uma geração. Mas a obra também inspirou ídolos jovens de diversas épocas desde Bob Dylan a Cazuza. Os beatniks são os pais dos hippies e avôs dos punks. Em 2004, a editora L&PM contando com a tradução, introdução e posfácio de Eduardo Bueno, lançou o livro pela primeira vez no Brasil. A obra Pé na estrada (On The Road)

Modelagem Criativa: A Construção de novas estruturas

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E, no entanto, não terá a roupa tão denegrida sua beleza e seu encanto nativos? Não será ela indispensável a nossa época, que sofre e carrega até em seus ombros negros e magros o símbolo de um perpétuo luto? Note-se bem que a casca e a sobrecasaca não têm apensa uma beleza política, expressão da igualdade universal, mas também uma beleza poética, que é a expressão da alma pública um imenso cortejo de papa-defuntos, papa-defuntos políticos, papa-defuntos apaixonados, papa-defuntos burgueses. Todos nos celebramos algum tipo de enterro. (BAUDELEIRE, p.25) Dentro dos processos de construção de um produto de moda existem vários setores, dentre esses a modelagem é a técnica que desenvolve os moldes das peças, por meio da interpretação de um croqui, modelo, figurino em forma bidimensional ou tridimensional. Conforme Patrícia Mello Souza, esse profissional é o responsável pela mediação entre a criação e a produção das peças. As técnicas de modelagem utilizadas no setor do vestuário atualmente