consumo práticas do cotidianoo


O objeto fundamental de uma história que se propõem reconhecer a maneira como os atores sociais dão sentido a suas práticas e a seus enunciados se situa, portanto, na tensão entre, por um lado, as capacidades inventivas dos indivíduos ou das comunidades e, por outro, as restrições e as convenções que limitam – de maneira mais ou menos clara conforme a posição que ocupam nas relações de dominação – o que lhes é possível pensar, dizer e fazer. Essa observação é valida também para as obras letradas e as criações estéticas, sempre inscritas nas heranças e as referencias que as fazem concebíveis, comunicáveis e compreensíveis. É válida, desse modo, para as práticas ordinárias, disseminadas e silenciosas, que inventaram o cotidiano. (CHARTIER, 2010, P.51)

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